As cores do Entardecer - Julie Kibler
24/02/2015
A sonhadora Isabelle e o determinado Robert desejavam, com todas as suas forças, se entregar à paixão que os unia. Mas uma jovem branca e um rapaz negro não poderiam cometer tamanha ousadia em plena década de 30, em uma das regiões mais intolerantes dos Estados Unidos, sem pagar um preço muito alto.
Diante dos ouvidos atentos da cabeleireira Dorrie, a história do amor trágico e proibido se desdobra, enquanto mudanças profundas se instalam em sua própria vida.
Com personagens humanos e, por isso mesmo, memoráveis, As Cores do Entardecer mostra que as relações afetivas muitas vezes são mais profundas que os laços de sangue. A cada etapa da viagem de Isabelle e Dorrie, as lições sobre otimismo e fé se multiplicam.
Diante dos ouvidos atentos da cabeleireira Dorrie, a história do amor trágico e proibido se desdobra, enquanto mudanças profundas se instalam em sua própria vida.
Com personagens humanos e, por isso mesmo, memoráveis, As Cores do Entardecer mostra que as relações afetivas muitas vezes são mais profundas que os laços de sangue. A cada etapa da viagem de Isabelle e Dorrie, as lições sobre otimismo e fé se multiplicam.
Quando este livro chegou à s minhas mãos, eu já fiquei encantada pela capa. Demorou para que eu entendesse a relação da trama com a capa, mas quando entendi, não pude imaginar algo mais propÃcio do que essas duas fotos.
Pois Bem, Miss Isabelle e Dorrie tiveram um começo difÃcil: certo dia, Miss Isabelle chegou ao cabeleireiro e encontrou uma negra para dar jeito aos seus grisalhos, ao invés de sua cabeleireira habitual. Isabelle não foi nem um pouco delicada com Dorrie, mas ao longo dos anos, elas se tornaram melhores amigas. É quando Isabelle pede um favor à amiga: que a leve para uma longa viagem de carro até Shalerville, o local de seu passado.
Mas o que o passado de Miss Isabelle poderia esconder? E por que estavam indo até lá, justo agora que a velhinha estava com 89 anos? Simples, um funeral, o funeral do amor de sua vida. Durante a viagem, a velhinha vai contando do amor que teve com o jovem Robert na década de 30, quando os negros não tinham direito algum. Inclusive, e isso é fato verÃdico, haviam placas nas ruas que negros deveriam se recolher antes do entardecer.
É aà que se desenrola uma série de fatos de Isabelle, incluindo o romance proibido com o jovem, negro e lindo Robert. Ele tinha o coração mais bondoso que ela já havia conhecido, e claro, a paixão dos dois logo foi levada ao nÃvel máximo. Porém, Miss Isabelle vivia repreendida pela mãe, que não a deixava dar um passo pra fora de casa, com medo de que os negros poderiam atacá-la. Mal sabia ela o que viria isso.
Os capÃtulos do livro vão alternando entre passado e presente, e paralela à história da velhota, Dorrie vive seus próprios dramas pessoais, como um novo namorado, um filho que engravidou a namorada aos 17 anos, e sua mãe que não é nem um pouco uma referência para ela. Simplesmente, a montagem do livro é perfeita. A autora estava muito inspirada e eu consegui, de fato, me transportar para todos os lugares durante a narrativa.
Sem dúvidas, uma história cheia de surpresas, de amor, e acima de tudo, de drama, do jeito que eu gosto. Pra quem está procurando uma leitura com essas caracterÃsticas, eu não pensaria em livro melhor. Leiam e deliciem-se com essa história que pode mudar suas vidas. Entrou pra lista dos melhores livros que eu já li! Um abraço pessoal!
