Beijos de Vampiros – Ellen Schreiber
05/06/2013
Novos moradores sempre causam impacto quando chegam a uma cidade pequena. Ainda mais se vão morar em uma velha mansão abandonada, que todos juram ser mal-assombrada. Quem são, ou melhor, o que são eles? Poderiam ser vampiros? Raven, uma garota de 16 anos, louca pelas criaturas das trevas, gostaria muito que isso fosse verdade. E ela gostaria de saber o que poderia acontecer caso o lindÃssimo filho dos forasteiros a beijasse.
Eu não tinha me empolgado com esse livro na época do lançamento dele. A vontade de ler vinha do tÃtulo e da minha fase de querer ler tudo sobre vampiros, porém foi a capa do segundo livro da série que me fez realmente colocar os livros na minha lista de leituras. Até que uns dias atrás, em uma de minhas andanças no sebo achei esse volume com um preço bem bacana e pensei “por que não?”
A leitura flui fácil e foi bem rápido terminar o livro. Não poderia ser diferente já que a escrita é simples e os personagens não tem nada de complexo. Devido aos vários clichés e todo o ar de “mais-do-mesmo” que encontram-se nas páginas, tudo fica tão previsÃvel que acaba por não ter nada de muito empolgante na história. O livro não chega a ser chato, mas me deixou bem decepcionada.
Raven também não me empolgou e me pareceu superficial demais – mesmo para uma menina de 16 anos. Junto com a superficialidade da personagem, temos seu batom preto, unhas pretas e botas de combate, tentando dar a ela algo que ela não possui. Mas ela não é a única personagem com ‘problemas’. Alexander chegou a me impressionar por um momento, mas isso foi devido a uma esperança de encontrar algo diferente – o que não aconteceu.
E o final…. Bom, não é que o final tenha sido terrÃvel, nem que ele não tenha cumprido o seu papel de deixar um gancho para o segundo livro. É complicado explicar sem soltar spoilers, mas acontece que ele desfaz algumas coisas que eu tinha por certo e isso, para mim, foi o que mais me desapontou. Eu estava preparada para mais um final cliché e blá-blá-blá mas Ellen Schreiber me deu uma ponta de esperanças de não encontrar isso. Páginas depois da esperança instalada em minha mente, ela confirmar que eu estava certa na primeira vez com a parte do blá-blá-blá e eu fiquei naquele estado de não acreditar que poderia ser outra coisa.
Mesmo desapontada com a forma que as coisas se fecham no final, a leitura não foi ruim ao ponto de me fazer abandoná-la. O problema é que ela não me empolgou ao ponto de querer ler correndo o segundo volume, e mesmo com a linda capa de Beijo da Morte, eu ainda não tenho certeza se lerei a continuação.