Divergente - Verônica Roth
06/01/2016

Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.
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Olá amigos leitores, como vai tudo? Depois de muito tempo, de já ter visto o filme e o livro ter quase caído de moda, eu resolvi dar uma chance para Divergente. Devo confessar a vocês que gosto de ler o livro depois de assistir o filme, para fazer comparações e tudo mais, e claro, o livro sempre acaba se saindo mais completo.
Bom, sei que devem estar cansados e talvez já conheçam a bela historia de Beatrice (Tris), mas mesmo assim, decidi fazer a resenha sobre esse livro que me surpreendeu em todos os aspectos. Eu que já adorava o filme, agora gosto ainda mais da trama depois de ler o livro.
Então, o livro começa com Beatrice e sua vida simples na facção da Abnegação, mas, depois do teste de aptidão feito quando os jovens atingem 16 anos, Tris é obrigada a fazer uma escolha dura: ficar com seus pais e continuar no marasmo da vida que levava ou mudar de facção e escrever sua própria história.
Já no teste (e o próprio título do livro diz, então não é spoiler) Beatrice descobre que na verdade não tem tendência a não ser de nenhuma facção, pois é uma divergente. Ela, claro, não entende o que isso quer dizer, mas desde muito cedo é alertada de que pertencer a esse grupo é algo altamente perigoso, e que ela não deveria dividir isso com ninguém.
É então que num ato de coragem, ela escolhe outra facção e abandona sua família. Tantas coisas acontecem no treinamento da nova facção, que muitas vezes me senti na pele da própria Tris. O livro é tão bem escrito que te prende do início ao fim. Enquanto eu estava lendo eu não conseguia mais largar, e varei a madrugada pra ler. Saí da festa do ano novo e corri pra casa pra terminar a história.
Claro que muitas coisas ocorrem durante todo esse processo, mais as incertezas, as desconfianças e as descobertas da personagem principais vão encantando o leitor de tal maneira que só tenho elogios à autora.
Outra coisa muito fofa é o romance entre ela e o treinador da Audácia, Tobias, ou Quatro (para os mais íntimos). Quatro tem uma masculinidade encantadora e desafiadora. É aquela história do casal que tem tudo pra dar errado, dois teimosos incorrigíveis, mas que de alguma maneira, dão super certo.
Indico o livro pra quem gosta de viver fortes emoções ao ler, assim como eu. Estou in love com esse livro, gente! E claro, a frase mais legal do livro não poderia deixar de aparecer aqui:

" Sou divergente, e não posso ser controlada" Tris.
Então é isso! Até mais, divergentes!
