O Jogador - Vi Keeland

04/03/2018

Na primeira vez que encontrei Brody Easton ele estava no vestiário masculino. Foi a minha primeira entrevista como jornalista esportiva profissional. O famoso quarterback decidiu me mostrar tudo. E, por tudo, não quero dizer que ele me disse algum de seus segredos. Não. O idiota arrogante decidiu deixar cair a toalha quando fiz a primeira pergunta. Na frente da câmera. E o famoso ganhador do Super Bowl rapidamente adotou um novo hobby: me provocar.
Quando o afastei, ele desistiu de só me provocar e resolveu que queria transar comigo. Mas eu não saio com jogadores. E não é porque sou uma das poucas mulheres que trabalham no mundo do futebol profissional. Eu posso namorar um jogador. É outro tipo de jogador que eu não namoro. Você conhece o tipo: boa aparência, forte, arrogante, sempre querendo ficar com alguém.
Brody Easton era um verdadeiro jogador. Toda mulher queria ser a que iria mudá-lo. Mas a verdade era que tudo que ele precisava era de uma garota por quem valesse a pena mudar. De repente, eu era essa garota. Simples, certo?
Vamos encarar, nunca é. Há uma história entre o era uma vez e o viveram felizes para sempre...
E esta é a nossa.
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"Mesmo que eu tenha trabalhado oitenta horas por semana nos últimos anos para chegar onde estou, os homens que trabalhavam trinta foram os primeiros a dizer que eu tinha conseguido isso usando minha vagina mágica."

Quando eu vi a capa do livro eu pensei "opa! uma leitura quente para passar a tarde". Acontece que o livro acabou sendo bem mais do que apenas uma história quente com um atleta... e eu amei isso!

Em O Jogador conhecemos Delilah, uma jornalista esportiva que acaba de ser promovida e agora está indo para a primeira entrevista nos vestiários depois de mais um jogo de futebol americano na NFL. Sua entrevista é com os Steel, que está cotado para ser o vencedor do Super Bowl, e é lá que ela tem o primeiro encontro com Brody Easton, o quarterback que, ao que tudo indica será considerado novamente o melhor da temporada.


O idiota arrogante decidiu derrubar a toalha, logo que eu perguntei a primeira pergunta.
No ar.

Easton não deixa a melhor das impressões em seu primeiro encontro. Quer dizer, ele é lindo, com um corpo mais do que perfeito e, claro, é um ótimo jogador, mas ele é isso nos dois sentidos da palavra - e parece não se incomodar com isso e nem em tentar deixar Delilah sem graça. Acontece que logo a gente percebe que ele é mais do que aparenta e que por trás desse cara que não tem problema em dizer exatamente o que quer, existe alguém mais do que fácil de se apaixonar.

As vezes, acreditamos  nas coisas não porque sabemos que elas são verdadeiras, mas porque as mentiras são mais fáceis de aceitar.

Acontece que Brody é um cara que não quer compromissos e Delilah é uma mulher que não quer sexo sem compromisso. Mas a atração entre os dois é inegável e difícil de resistir. E embora ela tente com todas as suas forças, ela não sabe quanto tempo conseguirá dizer não. E bem quando ela está quase pensando em desistir e arriscar ter apenas uma noite, Brody diz que está disposto a tentar algo mais se é isso que ela quer. E assim, os dois começam um relacionamento.


Só que nem tudo são flores e foi nesse momento em que a história me ganhou. Não que eu goste de problemas com o casal, mas nesse caso não temos apenas aqueles velhos e cansativos problemas de ciúmes. Tanto o passado de Delilah quanto o passado de Brody tem alguém que foi uma grande marca para eles, ambos tiveram um grande amor e ambos tem uma história que, de uma certa forma não está completamente resolvida. E acompanhar o relacionamento deles conforme vão lidando com isso, trouxe várias emoções durante a leitura e deixou a história muito mais completa.

"Nos últimos sete anos eu estava à procura de paz. Eu pensava que a paz era um lugar onde não havia nenhuma turbulência ou medo. Onde não havia altos e baixos e a felicidade encontrava a calma. Mas, naquele momento, eu finalmente percebi que a paz não era sobre como evitar coisas. Era sobre fazer a escolha de viver a vida como todo o caos ao seu redor, e, no meio de tudo isso, ter a calma em seu coração."

O Jogador foi o primeiro livro que li da Vi Keeland e com toda a certeza irei ler todos quanto possível. Fiquei mais do que encantada e apaixonada pela escrita, pelos personagens e a história me tocou lindamente. Sim, tem momentos quentes, mas tem romance, tem uma linda história sobre encontrar novamente o amor e se abrir para as possibilidades, mas o que mais me tocou mesmo foi a mensagem linda sobre como devemos encontrar algo de bom mesmo nos piores momentos.
Leitura mais do que indicada!

Romântica incurável com um toque de Drama Queen. Sonhadora, teimosa e viciada em livros, afinal, se você não pode cair no mundo, viva através dos personagens! Criadora do blog Amores e Livros, ainda acredita que um dia será paga para ler! Facebook / Twitter / Instagram

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3 comentários

  1. Oi LI,
    Sua cara o livro hahahahah, gostei da premissa, mas precisa desse homem nessas fotos? hahahahah não sou muito fã desse tipo de capa, parece que só vende porque tem um cara seminu nela sabe? É o tipo de livro que se não for por indicação não chega na minha estante sozinho hahahaha
    Dica anotada

    Bjs

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  2. Oiee Lica ^^
    Fico feliz em saber que gostou do livro, mas é exatamente o tipo de história que eu não leio...haha' não diria odiar, mas não gosto de histórias onde os personagens só ficam juntos por causa de atração sexual, e menos ainda de histórias hots assim.
    MilkMilks ♥

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  3. Oi Lica!
    Que capa é essa menina, deu até calor! :o
    Eu também adoro esse estilo, ainda mais quando tem personagens atletas. Também não li nada de Vi Keeland mas estou cada vez mais curiosa com os livros dela.
    Bjs!

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